domingo, 18 de julho de 2010

Dr.Frederico Scabello Neto


Formado em 1994 pela UNESP. Residência médica em Botucatu -São Paulo.

Títulos de Especialista em:
* Ginecologia e Obstetrícia;
* Mastologia
* Ultra sonagrafia Geral pelo Colégio Brasileiro de Radiologia..

Atenção Especial em:
. Prevenção do Câncer de Mama e Ginecológico
. Cirurgia Mamária e Ginecológica
. Punção Aspirativa guiada por Ultra Som
Clinicando em Sousa desde 2003, no Centro Clinico Dr.André Cabral.
De segunda a sexta com marcada pelo 83 3522 3771
UNIMED e Particular.

O que é câncer de mama?

Câncer de mama é o desenvolvimento anormal das células do seio. Estas células crescem e substituem o tecido saudável.Câncer de mama é uma doença tratável. A descoberta precoce é a chave para sobreviver ao câncer de mama.
O câncer normalmente começa com um pequeno nódulo que, com o tempo pode crescer e se espalhar para áreas próximas, como os músculos e pele, assim como nódulo de pus sob o braço. Principalmente o tumor pode se espalhar para órgãos vitais como fígado,cérebro, pulmão e espinha.Mais ou menos uma entre oito mulheres desenvolvem câncer de mama. Mesmo com o recente progresso de descoberta precoce e tratamentos aperfeiçoados, o câncer de mama é terceira maior causa de morte para mulheres nos E.U.A
Como ocorre?
A causa do câncer de mama não é conhecida. Qualquer mulher pode desenvolver câncer de mama e apesar de muito menos comum, homens também podem.
Algumas mulheres são mais propícias a desenvolver câncer do que outras se apresentarem os seguintes fatores :
- Ter mãe ou irmã com câncer de mama
- Nunca ter tido filhos
- Ter tido o primeiro filho após os 30 anos
- Histórico de exposição a radiação
- Fumar
- Terapia hormonal (estrogênio)
- Uso excessivo de álcool
- Ferimento no seio
- Obesidade
Não há evidências definidas ainda que o uso de pílulas por um longo período de tempo pode causar câncer de mama, mas esta possibilidade continua a ser estudada. Também parece que tomar estrogênio depois da menopausa causa um pequeno aumento de risco de câncer de mama.
Pesquisadores também estão estudando alguns vírus como possíveis causas.
Quais são os sintomas?
Na maior parte das vezes o primeiro sinal do câncer de mama é um pequeno nódulo no seio. O nódulo é geralmente indolor que pode crescer lenta ou rapidamente.
Outros sintomas do câncer de mama incluem:
- Mudança de cor, reentrâncias, enrugamentos, ou elevação da pele em uma área do seio
- Uma mudança do tamanho ou formato do seio
- Secreção no bico do seio
- Um ou mais nódulos nas axilas
Como é diagnosticado?
Para descobrir o câncer de mama o mais rápido possível, você deverá, a partir do momento que tiver idade suficiente para ter exames ginecológicos anuais:
- Fazer um auto exame mensal
- Fazer exame médico pelo menos uma vez ao ano
- Fazer uma mamografia entre 35 a 39 anos de idade.
A partir daí, após os 40 a cada 1 ou 2 anos, de acordo com o programa recomendado pelo seu médico. A partir dos 50 anos, você deve fazer uma mamografia a cada ano. Se você apresentar características de alto risco de câncer de mama, você deve começar a fazer mamografias regulares aos 35 anos ou menos.A maior parte dos nódulos não são câncer. Na maioria das vezes eles são cistos com fluidos no tecido do seio que aumentam e diminuem com o ciclo menstrual. Mas todo nódulo deve ser avaliado.
A avaliação normalmente envolve:
- um exame médico
- uma mamografia
- uma biópsia de agulha ou cirúrgica (estes testes devem ser feitos mesmo que o nódulo não seja visto na mamografia)Se fizer biópsia de agulha (também chamada de aspiração de agulha), primeiramente será aplicada uma anestesia local para adormecer a área do seio que será analisada.
Então o médico insere uma agulha dentro do nódulo e retira o fluido ou tecido dele. Se o fluido completar a agulha, o nódulo é um cisto de fluido e não câncer. Remover o fluido também faz o nódulo desaparecer. O tecido retirado pela agulha será examinado no laboratório.Se fizer biópsia cirúrgica, será aplicada uma anestesia local por seu médico que fará um corte no seio e removerá o nódulo. Este tecido será examinado através de um microscópio. Um teste receptor de estrogênio (ER) poderá ser feito com a amostra da biópsia para ver se os hormônios promoveram o crescimento do tecido cancerígeno.

Um nódulo linfático também pode ser removido das axilas para que se verifique se o câncer estendeu-se além do seio.Como é tratado?Se um nódulo do seio é cancerígeno, a decisão para tratamento será feito por você, seu cirurgião, e seu oncologista (especialista de câncer).Estas decisões serão baseadas no tipo e no tamanho do câncer e se ele estendeu-se para o nódulo ou para outras partes do corpo.
Os possíveis tratamentos cirúrgicos são lobectomia (remoção somente do tecido cancerígeno) ou mastectomia (remoção completa do seio). Outros tratamentos possíveis são a radiação e a quimioterapia, estes tratamentos podem ser usados isolados ou em combinação.Se você estiver considerando a mastectomia, você deve discutir com seu cirurgião as opções e datas para a reconstrução cirúrgica.
Como posso me cuidar?
Se foi diagnosticado câncer de mama:
- discuta com seu médico a respeito do câncer e opções de tratamento. Não hesite em ter uma segunda opinião.
- Pergunte para seu médico o que deve ser feito caso o tratamento cause desconforto.
- Faça exames regulares após o tratamento terminar.
- Continue com auto-exame mensal, mesmo que ambos os seios tenham sido removidos cirurgicamente, para que se possa perceber cedo a reincidência do câncer, caso haja.
Muitos serviços de suporte estão disponíveis para as mulheres com câncer de mama. A sobrevivência ao câncer de mama continua sendo aperfeiçoado. A maior parte dos tumores são encontrados pelas próprias mulheres. Quanto mais as mulheres fizerem o auto-exame regular, mais o câncer será constatado prematuramente. Como a mamografia e outras tecnologias aperfeiçoam-se, o câncer tem sido detectado antes mesmo de sua existência ser sentida ou suspeita. Detecção prematura aumentam grandemente as chances de sobrevivência e facilitam o êxito do tratamento.
Para detectar o câncer prematuramente:
Faça um auto-exame mensalmente.
- Faça mamografias anuais a partir dos 50 anos
- Não ignore um nódulo ou mudança na aparência ou sensação do seio.
Lembre-se que o tumor cancerígeno é normalmente indolor.

Dra Maria Grecê F.Bastos Scabello


Formada pela UFPB em Dezembro de 1995. Com residência médica em São Paulo.

Título de Especiaista em Ultra sonografia Geral pelo Colégio Brasileiro de Radiologia;

Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.

Especialista em Colposcopia e Patologia Cervical.

Clinicou durante 8 anos em São Paulo e está em Sousa desde Fevereiro de 2003


Atendimentos

CENTRO CLÍNICO DR.André Cabral - Rua André Avelino,31-Centro de Sousa (na rua do INSS)
De segunda a Sexta com HORA MARCADA
83 3522 3771
Convênio: UNIMED
Particular

Atenção especial em:
* Câncer do Colo do Útero
* Pré Natal
* Climatério e Menopausa
* Tireoide
*Ultra sonografia geral
* E todos os outros procedimentos da área ginecológica.

Pré-natal – o cuidado com o bebê começa na gravidez

A gestação não é uma doença, e sim um processo fisiológico normal, que na grande maioria das vezes transcorre sem complicações. Esse grupo de mulheres que não apresenta complicações compõe o chamado grupo de gestações de "baixo risco". Porém, em alguns casos, a gestação pode já começar com problemas, ou esses surgem durante a mesma, apresentando uma possibilidade maior de evolução desfavorável tanto para a mãe quanto para a criança. São as chamadas gestações de "alto risco". O objetivo do pré-natal é garantir o bom andamento das gestações de baixo risco e, também, identificar adequada e precocemente quais as pacientes com maiores chances de evolução desfavorável Quando começar?
A assistência pré-natal deve ser iniciada assim que a possibilidade de gravidez for considerada, geralmente devido a atraso menstrual. Quanto antes for iniciado o acompanhamento, melhores serão os resultados alcançados.
A primeira consulta
Na primeira consulta, o obstetra tem a oportunidade de realizar uma entrevista detalhada com a gestante, englobando vários aspectos. São questões a serem levantadas: os sintomas que a paciente esteja sentindo; a história de doenças no passado; detalhes sobre os ciclos menstruais, a prática sexual e o uso de métodos anticoncepcionais; gestações prévias; doenças atuais, como pressão alta, diabetes, e outras; aspectos emocionais, se a gravidez foi planejada, se está sendo bem recebida.


A partir daí, inicialmente deve-se confirmar o diagnóstico de gestação. Para isso, existem alguns sinais no exame da paciente que podem ajudar, como o aumento do útero, mudanças nas mamas, na vagina e no colo do útero. Realiza-se também um exame de sangue, para detecção de um hormônio que está presente durante a gravidez, fechando o diagnóstico.
Após confirmada a gestação, a mulher deve fazer vários exames de sangue. O objetivo é detectar qualquer alteração ou doença que possa acometer a criança ou comprometer o seu desenvolvimento no útero. Os exames realizados, geralmente, são os seguintes:
• Grupo sanguíneo e fator Rh: importante porque se a mãe for Rh negativo e a criança Rh positivo (caso o pai seja Rh positivo), pode ocorrer uma incompatibilidade sanguínea que leva à destruição das células vermelhas do feto, podendo levar à sua morte antes mesmo do nascimento.
Glicemia: para avaliação da presença de diabetes mellitus.
Anti-HIV: para detectar a infecção por esse vírus (vírus da AIDS). Isso é importante porque existem medicamentos que se utilizados de maneira correta e no momento certo podem reduzir bastante o risco de transmissão do vírus para o bebê.
• Exame de sífilis: essa doença é causada por uma bactéria e pode ser transmitida ao bebê, podendo causar malformações.
• Exame de toxoplasmose: doença causada por um protozoário, também pode ser transmitido ao feto e causar malformações.
• Exame de rubéola: doença viral, que pode levar a abortamento e malformações graves.
• Exame de urina e urocultura: para detectar infecção urinária. A ocorrência de infecção urinária, durante a gestação, pode aumentar o risco de parto prematuro e de infecções mais graves (como a renal).
Exame de hepatite B: caso a mãe seja portadora do vírus, existem condutas que reduzem a transmissão do mesmo para o bebê.
Ultra-sonografia (US): atualmente, temos observado a utilização exagerada da US durante a gestação. Às vezes nos deparamos com mulheres que realizaram mais de 4-5 exames, o que é desnecessário. Indica-se, geralmente, dois exames. Um no primeiro trimestre, entre 11 e 13 semanas de gestação, para avaliação da idade gestacional. O outro, entre 18 e 20 semanas (segundo trimestre), para avaliar a presença de malformações. A realização de exames adicionais depende da presença de condições específicas, que exijam um monitoramento mais cuidadoso, como nas gestações de alto risco.
Periodicidade do Acompanhamento
Nas gestações de baixo risco, as consultas devem ser realizadas mensalmente até o sétimo mês de gravidez. A partir daí, a consulta deve ser a cada duas semanas até completar uma idade gestacional de 36 semanas. Depois disso, as consultas são semanais. Nas gestações de alto risco, o intervalo das consultas é menor, dependendo da necessidade de cada caso.
Em cada consulta são realizadas a entrevista e o exame físico, com palpação do abdome e determinação do tamanho do útero e a ausculta dos batimentos cardíacos fetais.
Nutrição
Outro aspecto importante do pré-natal é a avaliação a respeito da nutrição da gestante. Nas consultas, o médico faz um acompanhamento do ganho de peso da mãe, que não deve ser inferior e nem superior ao recomendado. Devemos ter em mente que as necessidades calóricas estão aumentadas, durante a gravidez, porém a mulher deve ter uma dieta balanceada, tendo o cuidado para evitar o ganho de peso excessivo, que pode ser prejudicial.
Além disso, indica-se a reposição de duas vitaminas. O ácido fólico é indicado nas primeiras semanas de gravidez, pois ajuda a prevenir algumas malformações. O ferro (sulfato ferroso) é recomendado a todas as gestantes a partir do segundo trimestre, até o término da lactação, pois ele não pode ser suprido apenas pela dieta normal da gestante. Recomenda-se também que a gestante receba alimentos ricos em cálcio.
Outras Questões Importantes
Além de todas essas abordagens já descritas, o acompanhamento pré-natal permite a avaliação de queixas comuns em gestantes, como náuseas e vômitos, constipação intestinal, queimação no estômago, inchaço e varizes nas pernas, cãibras, tonteiras, cansaço e dor nas costas. Essas queixas preocupam bastante as mulheres, e durante as consultas elas podem ter suas dúvidas esclarecidas ou receberem tratamento adequado. A orientação do uso de meia elástica também é importante para evitar o surgimento de varizes e diminuir o risco de trombose durante a gestação.
Outras questões levantadas durante o pré-natal são relativas ao uso de medicamentos. Sabemos que muitos remédios não podem ser utilizados durante a gestação, por causarem efeitos graves no feto. Assim, o acompanhamento médico é essencial para garantir que a gestante não utilize tais medicações. O médico também indicará a vacinação com a vacina antitetânica, que deve ser feita em todas as gestantes.
Conclusão
Como vimos, o pré-natal é de extrema importância, pois permite que a gestação seja conduzida da forma mais saudável possível. Além disso, as possíveis alterações são detectadas e tratadas precocemente, o que reduz bastante a chance de resultados desfavoráveis, protegendo a saúde da mãe e do bebê.

MENOPAUSA E CLIMATÉRIO



O que é?
A menopausa é a última menstruação da mulher.
O climatério é a fase da vida em que ocorre a transição do período reprodutivo ou fértil para o não reprodutivo, devido à diminuição dos hormônios sexuais produzidos pelos ovários.
A insuficiência ovariana é secundária ao esgotamento dos folículos primordiais que constituem o patrimônio genético de cada mulher. A diminuição dos níveis hormonais é um fato que ocorre com todas as mulheres e se inicia ao redor dos 40 anos. Algumas mulheres podem apresentar um quadro mais acentuado de sinais e sintomas, porém todas chegarão à menopausa.
A menopausa delimita as duas fases do climatério, o climatério pré- menopausa e o pós-menopausa.
A idade média das mulheres na menopausa é de 51 anos, podendo variar de 48 a 55 anos. Quando ocorre nas mulheres com menos de 40 anos é chamada de menopausa prematura.
A diminuição ou a falta dos hormônios sexuais femininos podem afetar vários locais do organismo e determinam sinais e sintomas conhecidos pelo nome de síndrome climatérica ou menopausal
O que se sente?
Os sintomas mais freqüentes são:

Fogachos ou ondas de calor, que causam uma vermelhidão súbita sobre a face e o tronco, acompanhados por uma sensação intensa de calor no corpo e por transpiração. Podem aparecer a qualquer hora e muitas vezes são tão desagradáveis que chegam a interferir nas atividades do dia a dia.
Alterações urogenitais causadas pela falta de estrogênio que levam a atrofia do epitélio vaginal, tornando o tecido frágil a ponto de sangrar. Na vagina, a atrofia causa o estreitamento e encurtamento, perda de elasticidade e diminuição das secreções, ocasionando secura vaginal e desconforto durante a relação sexual (dispareunia). Modificações na flora vaginal facilitam o aparecimento de uma flora inespecífica que predispõe a vaginites. Outros efeitos indesejáveis ocorrem no nível da uretra e da bexiga, causando dificuldade de esvaziamento da mesma, perda involuntária de urina , ocasionando a chamada síndrome uretral, caracterizada por episódios recorrentes de aumento da freqüência e ardência urinária, além da sensação de micção iminente.
Alterações do humor, sintomas emocionais, tais como ansiedade, depressão, fadiga, irritabilidade, perda de memória e insônia devido às alterações hormonais que afetam a química cerebral.
Modificação da sexualidade com diminuição do desejo sexual (libido), que pode estar alterado por vários motivos, entre eles, a menor lubrificação vaginal.
Aumento do risco cardiovascular pela diminuição dos níveis de estrogênio.
O estrogênio protege o coração e os vasos sanguíneos contra problemas, evitando a formação de trombos que obstruem os vasos e mantendo os níveis do bom colesterol.
Osteoporose, que é a diminuição da quantidade de massa óssea, tornando os ossos frágeis e mais propensos às fraturas, principalmente no nível da coluna vertebral, fêmur, quadril e punho. Embora algumas mulheres possam não apresentar nenhum sintoma, alguma manifestação silenciosa da deficiência hormonal pode estar ocorrendo, como a perda de massa óssea que pode levar a osteoporose.É nos cinco primeiros anos após a menopausa que ocorre uma perda óssea mais rápida.

A melhor forma de tratamento, no entanto, deve ser indicada pelo médico.
Nunca inicie um tratamento para o climatério ou qualquer outro tipo de tratamento, por indicação de amigas ou parentes. A decisão final sobre o melhor tipo de tratamento depende sempre da opinião do médico.

Câncer do Colo do Útero


Fatores de Risco

Vários são os fatores de risco identificados para o câncer do colo do útero, sendo que alguns dos principais estão associados às baixas condições sócio-econômicas, ao início precoce da atividade sexual, à multiplicidade de parceiros sexuais, ao tabagismo (diretamente relacionados à quantidade de cigarros fumados), à higiene íntima inadequada e ao uso prolongado de contraceptivos orais. Estudos recentes mostram ainda que o vírus do papiloma humano (HPV) tem papel importante no desenvolvimento da neoplasia das células cervicais e na sua transformação em células cancerosas. Este vírus está presente em mais de 90% dos casos de câncer do colo do útero.


Estratégias de Prevenção
A prevenção primária do câncer do colo do útero pode ser realizada através do uso de preservativos durante a relação sexual. A prática do sexo seguro é uma das formas de evitar o contágio pelo HPV, vírus que tem um papel importante no desenvolvimento de lesões precursoras e do câncer.
A principal estratégia utilizada para detecção precoce da lesão precursora e diagnóstico precoce do câncer (prevenção secundária) no Brasil é através da realização do exame preventivo do câncer do colo do útero (conhecido popularmente como exame de Papanicolaou). O exame pode ser realizado nos postos ou unidades de saúde que tenham profissionais da saúde capacitados para realizá-los.
É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois a sua realização periódica permite reduzir a mortalidade por câncer do colo do útero na população de risco. O INCA tem realizado diversas campanhas educativas, voltadas para a população e para os profissionais da saúde, para incentivar o exame preventivo.
O exame preventivo

O exame preventivo do câncer do colo do útero (exame de Papanicolaou) consiste na coleta de material citológico do colo do útero, sendo coletada uma amostra da parte externa (ectocérvice) e outra da parte interna (endocérvice).
Para a coleta do material, é introduzido um espéculo vaginal e procede-se à escamação ou esfoliação da superfície externa e interna do colo através de uma espátula de madeira e de uma escovinha endocervical.
Mulheres grávidas também podem realizar o exame.

Neste caso, são coletadas amostras do fundo-de-saco vaginal posterior e da ectocérvice, mas não da endocérvice, para não estimular contrações uterinas.
A fim de garantir a eficácia dos resultados, a mulher deve evitar relações sexuais, uso de duchas ou medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores ao exame. Além disto, exame não deve ser feito no período menstrual, pois a presença de sangue pode alterar o resultado.
Quem e quando fazer o exame preventivo

Toda mulher que tem ou já teve atividade sexual deve submeter-se a exame preventivo periódico, especialmente se estiver na faixa etária dos 25 aos 59 anos de idade.
Inicialmente, um exame deve ser feito a cada ano e, caso dois exames seguidos (em um intervalo de 1 ano) apresentarem resultado normal, o exame pode passar a ser feito a cada três anos.
Se o exame acusou:

• Negativo para câncer: se esse for o primeiro resultado negativo, é necessário fazer novo exame preventivo daqui a um ano. Se já houver um resultado negativo no ano anterior, o exame preventivo deverá ser feito daqui a 3 anos;• Alteração (NIC I): repetir o exame daqui a 6 meses;

• outras alterações (NIC II e NIC III): o médico deverá decidir a melhor conduta. Será necessário fazer novos exames, como a colposcopia;

infecção pelo HPV: o exame deverá ser repetido daqui a 6 meses;

• amostra insatisfatória: a quantidade de material não deu para fazer o exame. Repetir o exame logo que for possível.
Independente desses resultados, é possível que a mulher possa ter alguma outra infecção que será tratada, devendo seguir o tratamento corretamente. Muitas vezes é preciso que o seu parceiro também receba tratamento. Nesses casos, é bom que ele vá ao serviço de saúde receber as orientações diretamente dos profissionais de saúde.
Vacinação

Recentemente foi liberada uma vacina para o HPV. No momento está em estudo no Ministério da Saúde o uso pelo SUS. É importante enfatizar que esta vacina não protege contra todos os subtipos do HPV. Sendo assim, o exame preventivo deve continuar a ser feito mesmo em mulheres vacinadas. Saiba mais sobre HPV.
Sintomas

Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de possíveis lesões precursoras é através da realização periódica do exame preventivo.

Conforme a doença progride, os principais sintomas do câncer do colo do útero são sangramento vaginal, corrimento e dor.

Tratamento

O tratamento adequado para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico.

Ultra-sonografia Geral e Especializada


A Ultra-sonografia hoje é um método de diagnóstico muito difundido em todo o mundo, sem radiação, e não-invasivo. Sua aplicação ocorre em quase todas as áreas da Medicina, principalmente em Medicina Interna e Obstetrícia. Equipamentos modernos de Ultra-sonografia equipam tanto o Centro de Diagnose quanto o recém-inaugurado Centro Diagmed da Mulher, permitindo exames de alta acurácia diagnóstica, incluindo a realização de exames com tecnologia 3D e 4D, muito útil em Medicina Fetal.
Ecografia Vascular
O sistema com Doppler colorido possibilita a avaliação da presença de fluxo vascular, bem como sua orientação e velocidade. Essa tecnologia permite avaliação do leito vascular arterial ou venoso de qualquer região do corpo, tendo seu uso consagrado nos estudos das carótidas e artérias vertebrais, sistemas vasculares dos membros superiores e inferiores, tanto venoso quanto arterial, e em situações específicas, como pós-operatórios, avaliação de revascularizações e de fístulas para hemodiálise.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Como é feita a colposcopia

Colposcopia

É um exame que permite visualizar a vagina e o colo do útero por meio de um aparelho chamado colposcópio. Esse aparelho permite o aumento de 10 a 40 vezes do tamanho normal.
O exame é realizado no próprio consultório médico com a paciente na mesa de exame. Após colocar o espéculo vaginal, o médico examina o colo do útero com o colposcópio. Também é com o colposcópio que é examinada a vulva, e o nome desse exame é vulvoscopia.
Preparo para a colposcopia e vulvoscopia:
• As imagens obtidas pelo Colposcópio são de grande aumento, permitindo verificar pequenas alterações impossíveis de serem vistas a olho nu.
• Durante a colposcopia são usados produtos químicos e corantes para realce de áreas a serem examinadas.
• A colposcopia não dói.
• Esse exame é geralmente recomendado para mulheres que têm resultado anormal do exame de papanicolaou ou para aquelas que durante o exame ginecológico foi notada alguma alteração.
• A colposcopia também é indicada quando é necessária uma biópsia do colo do útero ou quando há uma suspeita de papilomavírus (HPV).
Vídeo Colposcópio Eletrônico com Zoom e fonte de luz através de Super LED
As imagens obtidas são de grande aumento permitindo verificar pequenas alterações impossíveis de serem vistas a olho nu ( FOTO) colo normal e com alterações